Análise comparativa do trauma mecânico e da corrente galvânica através do uso da microgalvanopuntura no tratamento de estrias
CHRIST, CAMILA, F1; ROCHA, WANIZE, A2; CASTRO,MARIA, EC.3
Introdução: Estrias ou atrofias lineares são lesões causadas por degeneração das fibras elásticas da pele onde o principal fator é a tensão do tecido conectivo dérmico que causa dilaceração das malhas ocasionando a perda de elasticidade e compactação da pele. Acredita-se que fatores endócrinos, mecânicos, infecciosos e genéticos possam desencadear o surgimento da estria. O uso da corrente galvânica tem como objetivo provocar um processo inflamatório agudo para que haja a regeneração do tecido acometido. Objetivo: Analisar os efeitos da microgalvanopuntura e do trauma mecânico da agulha no tratamento das estrias. Métodos: Foram selecionadas 4 mulheres (n=4), portadoras de pele estriada que foram tratadas com trauma da agulha (TA = aparelho desligado) do lado direito e com microgalvanopuntura (MG= aparelho ligado) do lado esquerdo de glúteos ou laterais de coxa. O aparelho usado foi Striat com amplitude de 100 µA, durante 5 sessões/ 1 vez por semana. Foram analisados os sinais de regeneração ou desaparecimento da estria através da medida da largura da estria com paquímetro antes, durante e depois do tratamento. Para a análise estatística utilizou o teste t-Student, ANOVA com pós-teste de Tuckey, com significância para um valor de p<0,05. Resultados: Antes do tratamento tanto o lado que recebeu a MG como o do TA possuíam estrias semelhantes, não sendo assim encontrada diferença significativa para os valores da largura das estrias (antes TA vs antes MG, p>0,05). Quando comparamos 1° avaliação vs 2° avaliação, 1° avaliação vs 3° avaliação do TA verificamos que houve redução significativa da largura das estrias (p<0,05 e p<0,01 respectivamente) o que ocorreu também na MG quando comparamos 1° avaliação vs 2° avaliação, 1° avaliação vs 3° avaliação (p<0,05 e p<0,01 respectivamente). Porém quando analisamos as médias da MG vs TA não houve diferença significativa. Conclusão: Tanto o TA como a MG diminuem a largura das estrias o que comprova que eles são igualmente eficazes para diminuírem sua espessura. Palavras-chaves: estria, microgalvanopuntura, fisioterapia dermato-funcional INTODUÇÃO
estiramento da pele ocasionando assim o rompimento ou
Na área de saúde as estrias são consideradas como
a perda das fibras elásticas que resultam no aparecimento
distúrbio estético[1] e causa de sofrimento para pessoas
das estrias[6,4]; teoria infecciosa: adolescentes após febre
afetadas.[2] Tendo em vista que saúde não é unicamente a
tifóide, tifo, febre reumática e hanseníase são propícios a
ausência de doença, mas sim um bem estar físico e
terem estrias devido ao dano às fibras elásticas
psicológico o tratamento da estria passa a ter grande
decorrente do processo infeccioso; teoria genética: a
importância social. A atuação da fisioterapia nas estrias é
estria não é herdada, porém através da qualidade e
uma área pouco conhecida pela população, porém resistência da pele que são transmitidos geneticamente segundo Mondo e Rosas[3] o uso da microgalvanopuntura
favorece para a resolução deste problema melhorando
As estrias no início possuem aspecto eritemato-
tanto o aspecto da estria como a auto-estima.
violáceas (estria rubra), sendo finas e podem gerar
As estrias afetam pessoas de ambos os sexos, porém
prurido. Após adquirem aspecto esbranquiçado (estria
com maior freqüência no sexo feminino devido às nacarada ou alba) tornando-se mais largas e alterações hormonais, engordar ou emagrecer muito ou
As regiões mais acometidas são: mama, abdome,
Possui incidência de até 70% em mulheres e 40% em
região lombo-sacra e quadril, porém podem ocorrer
raramente no pescoço, axilas, cotovelos, antebraços e
As estrias, também chamadas de atrofias cutâneas
lineares, são lesões causadas por degeneração das fibras
O uso da microgalvanopuntura é uma nova
elásticas da pele através de vários fatores. Um dos perspectiva para o tratamento de estrias atróficas. É uma principais fatores é a tensão do tecido conectivo dérmico
corrente contínua onde o processo de regeneração se
que causa dilaceração das malhas ocasionando a perda
baseia nos seus efeitos intrínsecos.[14] O uso da corrente
de elasticidade e da compactação da pele.[5] Muitas galvânica tem como objetivo originar processo teorias tentam explicar a etiologia das estrias dentre elas
inflamatório agudo para que haja a regeneração do tecido
temos: teoria endócrina: o uso de hormônios acometido. Através do estímulo físico da agulha adrenocorticais, o uso tópico de esteróides (cortisona), a
associado à alcalose ocasionada no pólo negativo da
atividade física vigorosa, o stress, síndrome de Cushing e
corrente contínua ocorrerá uma inflamação aguda
de Marfan, desordens hormonais (estrógenos, progestero
acompanhada do processo de reparação tecidual que irá
na e cortisol) são facilitadores ao aparecimento das restabelecer a integridade da pele.[5] O trauma da agulha estrias.[6,7,2]
aumenta a atividade metabólica local levando a formação
O excesso de corticosteróides inibe a atividade dos
de tecido colágeno que irá preencher a área
fibroblastos causando a perda de colágeno e de tecido
degenerada.[3] A inflamação local leva a uma
conjuntivo o que provoca alargamento da pele, formação
vasodilatação, responsável pela hiperemia e calor
de estrias e distúrbios de cicatrização[8,9]; teoria mecânica:
causando aumento do fluxo sanguíneo que facilita as
através do crescimento repentino, causando rápido alterações hemodinâmicas da inflamação.[5] Ocorre
também aumento da permeabilidade dos vasos que resulta em exudato inflamatório caracterizado pela
1 1 Aluna do 10° período do Curso de Graduação em Fisioterapia
migração de leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas
2 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Fisiológica pelo PPG-
e fáscia de fibrina. Ocorre posteriormente a epitelização,
UFES/ES. Professora da disciplina de ostemioarticular I e II e
marcada por acúmulo de fibroblastos jovens e proliferação
recursos terapêuticos pela Faculdade Novo Milênio.
de capilares (neovascularização) e retorno da
3 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Fisiológicas pela UFES/ES.
sensibilidade dolorosa. Haverá migração de células
Professora da disciplina de Dermato-Funcional pela Faculdade
epidérmicas para as fendas formadas pela agulha e
conseqüentemente recuperação da estria [6,15]
O objetivo do estudo foi analisar os efeitos da visual analógica da dor foi realizada em todas as sessões
microgalvanopuntura e do trauma mecânico isolado da
Para padronização da região a ser tratada foi
realizada a colocação do molde vazado na região de
MATERIAIS E MÉTODOS
maior concentração das estrias de cada paciente, em
Estudo analítico intervencional de ensaio clínico não
seguida foi realizada delimitação da EIAS (espinha ilíaca
controlado, realizado no setor de Recursos Terapêuticos
ântero-superior) e o foi medida as distâncias sendo “X” cm
da Clinica Escola da Faculdade Novo Milênio, Vila Velha –
atrás da EIAS e “X” cm inferiormente a EIAS, indo de
encontro ao centro do molde. Os valores expressos como
Foram incluídos no estudo 4 indivíduos do sexo “X” variaram de acordo com cada paciente como mostra
feminino, portadoras de pele estriada, na fase tardia (alba)
em região glútea ou lateral de coxa e que estavam
inscritas na lista de espera da Clínica Escola da
Faculdade Novo Milênio no período da coleta dos dados,
Padronização da região a ser tratada.
não usuárias de corticóides, com índice de massa corporal (IMC) abaixo de 26 kg/m², idade de 19 a 40 anos.
Foram excluídas pacientes grávidas, as que não
assinaram o termo de consentimento, tiveram 2 (duas) faltas consecutivas, estavam fazendo outro tratamento estético ou usando qualquer tipo de creme na pele no local a ser tratado, as que possuíam limiar baixo de sensibilidade à agulha, diabéticas e possuíam tendência a quelóides.
Os responsáveis pelo projeto assinaram declaração
Tabela 1: Padronização da localização das estrias tendo como
de responsabilidade e os voluntários também assinaram o
parâmetro a EIAS (espinha ilíaca ântero-superior) medida em cm.
termo de consentimento livre esclarecido.
O estudo foi submetido à apreciação e aprovação da
Foram dadas instruções as pacientes para serem
coordenação do curso de Graduação em Fisioterapia da
seguidas durante todo procedimento, tais como: não se
expor ao sol, não usar nenhum produto cosmético no local
Foi realizada avaliação das estrias em todas as tratado ou medicamento de uso tópico como
sessões através de ficha de avaliação elaborada pela
Foi utilizado aparelho Striat® da marca IBRAMED com
Os valores foram expressos como percentagens e
n° de série 2217, que é um gerador de corrente galvânica.
media ± erro padrão da media (EPM). Foi utilizado o teste
A pele das pacientes foi previamente esfoliada com t-Student para amostras pareadas e não pareadase
esfoliante Reduxcel SML da marca ADCOS para auxiliar
ANOVA de uma via, com pós-teste de Tuckey, com
na remoção de células mortas. O eletrodo ativo (pólo
significância estatística para valores com p<0,05.
negativo) é do tipo caneta, com uma fina agulha em sua extremidade que foi esterilizada a cada início do procedimento com álcool a 70% e cada paciente possuía
RESULTADOS
sua agulha. O eletrodo passivo, que é do tipo placa (pólo
Participaram do estudo 4 mulheres com pele estriada
positivo), foi introduzido em uma esponja, a qual foi com idade média de 22,75 anos, 3 eram da raça branca umedecida com água, sendo colocado o mais próximo
(75%) e 1 negra (25%), com média de IMC de 23,30
possível da região a ser tratada para diminuir o percurso
kg/m², 2 faziam uso de anticoncepcional (50%), nenhuma
da corrente. Foi utilizada amplitude de 100 µA (micro
paciente apresentava propensão a quelóides nem
ampéres). A fisioterapeuta utilizou luvas descartáveis para
patologias dérmicas. Quanto ao período de aparecimento
a aplicação da técnica. As pacientes foram posicionadas
das estrias em 3 mulheres (75%) apareceram durante a
em uma maca em decúbito ventral ou lateral, sendo assim
puberdade e em 1 (25%) durante a gravidez. As estrias se
realizada assepsia do local com álcool a 70%. A agulha
localizavam nos glúteos em 2 pacientes (50%) e em
foi introduzida superficialmente de forma sub-epidérmica,
laterais de coxa nas outras 2 (50%) (tabela 2).
paralela à pele e em toda a estria e mantida por 3
As pacientes foram submetidas ao trauma da agulha
Avaliação das condições clínicas das pacientes
(TA) do lado direito, ou seja, o aparelho encontrava-se desligado, e à microgalvanopuntura (MG), ou seja, o trauma da agulha associado à corrente galvânica, do lado esquerdo dos glúteo ou lateral de coxa.
Foram realizadas 5 sessões com intervalo de 7 dias,
ou seja, até o processo inflamatório cessar. A duração da sessão foi de acordo com a quantidade de estrias, sendo em média de 15 minutos. A área com estrias foi delimitada, antes e depois do tratamento, com um molde vazado de borracha com 20cm² e 8 cm de diâmetro. Foi medida a largura da estria com paquímetro antes, durante (4 semanas após inicio do tratamento) e depois (1 semana após a ultima sessão) do tratamento. A escala
Tabela 2: Avaliação das condições clinicas das pacientes. IMC (índice de massa corporal).
Ao analisarmos os valores das médias da EVA
Verificamos na avaliação dos valores médios das
(escala visual analógica) da dor no TA (1° avaliação: 4 ±
estrias antes do tratamento que ambos os grupos (TA e
1,22; 2° avaliação: 4 ± 1,74 e 3° avaliação: 2,5 ± 0,5) e na
MG) possuíam estrias semelhantes, não sendo assim
MG (1° avaliação: 4 ± 1,22; 2° avaliação: 5 ± 1,95 e3°
encontrada diferença significativa para os valores da
avaliação: 3,25 ± 1,03) verificamos que não foram largura das estrias (antes TA vs antes MG, p>0,05) como significativos os valores de redução da dor (p>0,05). Na
2° avaliação visualizamos que a MG apresentou uma
tendência ao aumento da dor, conforme figura 1.
Efeitos do tratamento sobre as estrias
Valores médios da sensibilidade à dor Figura 4: Comparação das estrias submetidas ao Trauma da agulha (TA) e a Microgalvanopuntura (MG) onde: * (p<0,05) 1° avaliação TA Figura 1: Médias da avaliação da dor pela EVA: TA vs MG p >0,05 vs 2° avaliação TA; ** (p<0,01) 1° avaliação TA vs 3° avaliação TA ; (p< 0,05) 1° avaliação MG vs 2° avaliação MG ; (p<0,01) 1° avaliação MG vs 3° avaliação MG ; TA vs MG (p>0,05).
Ao analisarmos a redução da dor em valores
percentuais verificamos que o grupo TA obteve maior
redução da dor (38%) quando comparado com o grupo MG (19%) conforme figura 2.
Quando comparamos grupo do TA na 1° avaliação vs
2° avaliação e a 1° avaliação vs 3° avaliação obtivemos
redução significativa das estrias (p<0,05 e p<0,01
Percentual de redução da dor após o tratamento
respectivamente) verificamos o mesmo no grupo da MG quando comparamos 1° avaliação vs 2° avaliação, 1° avaliação vs 3° avaliação (p<0,05 e p<0,01 respectivamente). Porém quando comparamos as médias intergrupos (TA vs MG) não obtivemos diferença
Após a 3° sessão ocorreu rompimento de pequenos
vasos e formação de hematoma em 1 paciente que desapareceu após 10 dias.
Durante a realização da técnica ocorreu maior grau
de hiperemia no grupo MG, ou seja, do lado E.
Figura 2 : Redução da dor expressa em valores percentuais do TA vs DISCUSSÃO
No presente estudo não foram estatisticamente
significantes os valores de redução da dor. Ventura e
Valores médios das estrias antes do tratamento
Simões[6] e Guirro[16] afirma que na fase inicial do tratamento a sensibilidade está alterada e o paciente pode não referir dor porém no final do tratamento ocorre
aumento da sensibilidade à dor. Karime e Karime [15] ao
realizar estudo com 2 mulheres e 2 homens portadores de
estrias em região lombossacra e/ou glúteos submetidos
aos métodos de Galvanopuntura e Varredura com
intensidade de 150 µA durante 5 sessões realizadas 1 vez
por semana relataram aumento da sensibilidade dolorosa
após 2° sessão o que não ocorreu em nosso estudo pois
verificamos diminuição da sensibilidade à dor durante
todo tratamento. Apesar do grupo MG apresentar uma
tendência ao aumento da dor na 2° avaliação, ocorreu
diminuição da dor em ambos os grupos na 3° avaliação.
Figura 3:Comparação das estrias antes do tratamento expresso em
Uma possível explicação para a redução da dor seria que
valores médios antes TA vs antes MG p >0,05.
as pacientes teriam se acostumado com o tratamento.
No presente estudo o TA apresentou o mesmo proliferação dos capilares (neovascularização) e
resultado da MG para a diminuição da largura das estrias,
o que demonstra que eles são igualmente eficazes para
diminuírem a espessura das estrias. Esses resultados
corroboram estudo feito por Pressi e Lima[17], com 7 CONCLUSÃO mulheres de pele estriada localizada em diferentes
Tanto o TA como a MG diminuem a largura das
regiões e ao realizar 10 sessões (2 vezes por semana) de
estrias, o que demonstra que eles parecem ser
Striat com intensidade 100µA com aparelho ligado e igualmente eficazes para diminuírem sua espessura. desligado obteve resultados satisfatórios para o trauma
mecânico, ou seja, o aparelho desligado. Assim os
autores sugerem que a utilização de material perfurante,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
com a agulha usada para o tratamento das estrias, produza uma lesão da pele estriada para induzir a 1.
resposta inflamatória e ocorrer reparação do tecido. FERREIRA, MC. Estudo das fibras oxitalânicas em Guirro e Guirro[18] afirmam que o estimulo físico da agulha
estrias: variações em relação à pele. Rev Hosp Clín Fac
desencadeia um processo de reparação que restabelece
Med. 50: 35 – 38, 1995.
ALAITI, S; OBAGI, ZE. Striae distensae. 2007.
No presente estudo foram necessárias apenas 5 Disponível em:
sessões de aplicação dos dois métodos para se obter
http://www.emedicine.com/derm/topic406.htm, acesso em
resultados estatisticamente significantes para a redução
da largura das estrias, corroborando com este Santos e
MONDO, PKS; ROSAS, RF. Efeitos da corrente
Simões[5] em seu estudo com 3 mulheres de 20 a 30 anos
galvânica no tratamento das estrias atróficas. Trabalho
portadoras de estrias em abdômen e glúteos submetidas
de conclusão de curso do Curso de Graduação em
a Microgalvanopuntura de forma unilateral com Fisioterapia da UNISUL. 6p. 2004.
intensidade de 100 - 150 µA por 10 sessões(1vez por
http://www.fisiotb.unisul.br/Tccs/04b/patricia/artigopatrciak
semana) verificaram resultados satisfatórios após a 5°
ochsavimondo.pdf , acesso em agosto de 2007
4. AMMAR, NM; RAO, B; SCHWARTZ, RA; JANNIGER,
Mondo e Rosas[3] ao realizar estudo com 6 pacientes
CK. Adolescent striae. Pediat Dermat. 65: 69 – 70, 2000.
do sexo feminino, com estrias na região do glúteo, 5. SANTOS, CM; SIMÕES, NP. Tratamento estético da submetidas ao Striat com intensidade de 100µA, verificou-
estria através da microgalvanopuntura. Rev FisioBrasil.
se que 10 sessões não foram suficientes para melhorar o
aspecto da estria que pode ser explicado pela falta de
VENTURA, DBS; SIMÕES, NP. O uso da corrente
dados que proporcionassem a análise estatística pois o
galvânica filtrada em estrias atróficas. Rev FisioBrasil.
autor analisou somente a aparência das estrias através de
registro fotográfico e pesquisa de satisfação. Assim, no
GUPTA, M. Medroxyprogesterone acetate [depo
presente estudo, os dados foram analisados com base na
provera] injections. Development of striae. Br J Fam
medida das estrias através do paquímetro o que Plann. 26(2): 104 – 105, 2000. proporcionou a possibilidade da realização da análise
estatística demonstrando que com apenas 5 sessões sistêmicos na pratica dermatológica. parte I – principais ocorreu redução das estrias.
efeitos adversos. AnBras Dermatol. 82(1): 63 – 70,
Utilizamos amplitude de 100µA (micro-ampéres) no
grupo submetido a MG sendo significativa a melhora das
9. PIMENTA, ME; ANTI, SMA. Glicocorticóides. Rev
estrias com esta intensidade, resultados semelhantes aos
Temas de Reumatol Clin, 7 (3): 88 – 95, 2006.
encontrados por Dunn e colaboradores[19], onde, ao
10. OSMAN, H; RUBIEIZ, N; TAMIM, H; NASSAR, AH.
analisar a estimulação elétrica usando matriz de colágeno
Risk factors for the development of striae gravidarum. Am
afirma que a intensidade de 100µA resulta em aumento
J Obstet Gynecol. 196 (1): 61 – 65, 2007.
de 41% de fibroblastos favorecendo a resolução das 11. HASSAN, NFM; SOLEIMAN, AN. The efficacy of estrias.
variable intense-pulsed light (vpl) treatment of striae
Neste estudo ocorreu rompimento de pequenos vasos
distensae: a new phototherapeutic approach. Dermatol
e formação petéquias, demonstrando a neovascularização
Soc. 3(2): 69 – 74, 2006.
do tecido submetido às duas técnicas. Segundo Guirro[16]
12. MILANI, GB; JOÃO, SMA; FARAH, EA. Fundamentos
na fase final tratamento pode haver rompimento de de fisioterapia dermato-funcional: revisão de literatura. pequenos vasos e formação de petéquias decorrentes da
Rev Fisiot e Pesq. 13 (1): 37 – 43, 2005.
13. ARMENAKAS, MRA; BERNSTEIN, LJ; FRIEDMAN,
Neste estudo ocorreu após alguns minutos, hiperemia
PM; GERONEMUS, RG. The safety and efficacy of the
e edema vistos nas duas técnicas, sendo mais acentuado
308-nm excimer laser for pigment correction oh
no grupo MG que pode ser atribuído aos efeitos hypopigmented scars and striae alba. Arch Dermatol. intrínsecos da corrente galvânica.[18,20] Uma possível 140: 955 – 960, 2004. explicação para a regeneração as estrias submetidas ao
14. RUSENHACK, C. Terapia por microgalvânica em
TA seria a presença de hiperemia e edema.
dermato-funcional. Rev Fisio&Terapia, 8 (44): 24 – 26,
Assim verificamos que mesmo sem a corrente, ou
seja, o TA (aparelho desligado) ocorreu hiperemia e 15. KARIME, J; KARIME, GM. Estudo comparativo por edema na região tratada dando origem ao processo meio do método de varredura e galvanopuntura. Rev inflamatório com aumento da atividade metabólica, Fisio&Terapia. 10 (51): 12-14, 2006. formação do exudato inflamatório e epitelização 16. GUIRRO, EC. Manual de operação STRIAT. 28p, caracterizada pelo acúmulo de fibroblastos jovens, 2006. Disponível em:
http://www.ibramed.com.br/manuais/portugues/eletro/striat
PRESSI, L; LIMA, KS. O uso da microgalvanopuntura no tratamento de estrias atróficas: análise comparativa do trauma mecânico e da microcorrente. Dissertação de mestrado, Passo
Fundo, Curso de Graduação em Fisioterapia da
18. GUIRRO, ECO; GUIRRO, RRJ. Eeltroterapia. In:
GUIRRO, ECO; GUIRRO, RRJ. eds. Fisioterapia dermato – funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3. ed. São Paulo: Manole. p. 124 – 125, 2004.
19. DUNN, MG; DOILLON, CJ; BERG, RA; OLSON, RM;
SILVER, FH. Wound healing using a collagen matrix:
effect of dc electrical stimulation. J Biomed Master.
fisioterápico dermato-funcional por estimulação das
estrias com corrente galvânica filtrada. Rev Fisio&Terapia. 7 (40): 31 – 33, 2003. ANEXO I : FICHA DE AVALIAÇÃO – ESTRIAS IDENTIFICAÇÃO
Nome:_________________________________Idade:_____________Profissão:____________
Fone:____________Endereço:_________________________________Cidade:_____________
Bairro:________________________U.F._____CEP:_____________________
Cor da pele: ( ) branca ( ) parda ( ) negra ( ) amarela
Peso: _______ kg Altura: ______m IMC: ________kg/m²
Faz uso de medicamentos: à base de corticóides ( ) anti-histamínico ( )antiinfalmatório
( ) esteróides ( ) outros ( )_______________________________
Faz uso de filtro solar: ( ) sim ( ) não / Faz uso de produtos cosméticos: ( ) sim ( ) não
Apresenta algum tipo de disfunção hormonal:__________________________________
Diabete ( ) hemofilia ( ) Propensão a quelóides: ( ) sim ( ) não
Problemas circulatórios e / ou de cicatrização ( ) sim ( ) não / Patol. dérmicas ( ) sim ( ) não
Alergia a: ( ) corrente elétrica ( ) produtos
Tratamentos anteriores: tipo_______________________________________________
Resultado dos tratamentos:_______________________________________________
Período do aparecimento das estrias: ( ) puberdade ( ) 20 aos 30 ( ) mais de 40 anos
( ) Gravidez ( ) 0utros _____________________________________________
Inspeção inicial: ( ) estrias alba ( ) estria rubra / Local a ser tratado: ( ) Glúteos ( ) laterais de coxa Escala Visual Analógica da Dor (EVA) 0 = Ausência de dor e 10= Dor intensa 1ª (___/___) EVA __________ 6ª (___/___) EVA __________
2ª (___/___) EVA __________ 7ª (___/___) EVA __________
3ª (___/___) EVA __________ 8ª (___/___) EVA __________
4ª (___/___) EVA __________ 9ª (___/___) EVA __________
5ª (___/___) EVA __________ 10ª (___/___) EVA __________
0 = Ausência de dor 10 = Dor intensa Referência para localização da área tratada:
Lado D: ______ cm atrás EIAS e ________cm para baixo.
Lado E: ______ cm atrás EIAS e ________cm para baixo.
Largura da estria (medida em mm) com paquímetro:
Journal of Environmental Science and Health Part B, 40:731–740, 2005Copyright C Taylor & Francis Inc. ISSN: 0360-1234 (Print); 1532-4109 (Online)DOI: 10.1080/03601230500189006 Comparison of Three Extraction Methods for 17 β -Estradiol in Sand, Bentonite, and Organic-Rich Silt Loam Soul Chun,1 Jaehoon Lee,1 Roland Geyer,2and David C. White21Biosystems Engineering and Soil Science D
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