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Rev. Bras. Farm. 93(2): 204-208, 2012
PESQUISA / RESEARCH
Análise da farmacoterapia do diabetes mellitus tipo II em uma Estratégia de Saúde
da Família da cidade de João Pessoa-PB
Analysis of the pharmacotherapy of type II diabetes mellitus
on a Family Health Strategy in the city
of João Pessoa-PB

Rafaela Cavalcante da Nóbrega*, Leônia Maria Batista, Liana Clébia Soares Lima de Moraes
Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, 58050-900, João Pessoa, Paraíba, Brasil
O diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia, como resultado de defeitos na ação e/ou secreção da insulina. O diabetes mellitus constitui, atualmente, um dos principais problemas de saúde, que se refere tanto ao número de pessoas afetadas, gerando incapacidade e mortalidade, quanto ao elevado investimento do governo para o controle e tratamento de suas complicações, sendo já a quarta causa de morte no Brasil. O tratamento básico e o controle da doença consistem, primordialmente, de uma dieta específica aliada com atividades físicas e do uso adequado da medicação. Análises demonstram que, embora importantes, exercícios físicos e reeducação alimentar são pouco realizados, assim a terapia medicamentosa assume papel fundamental no controle glicêmico dos indivíduos. Nesta perspectiva, analisou-se a farmacoterapia do diabetes mellitus tipo II em uma Estratégia de Saúde da Família na cidade de João Pessoa – PB. A pesquisa foi realizada, frente à aplicação de questionários, em um universo de 79 diabéticos do tipo II cadastrados na unidade, sendo a amostra composta por 32 destes. Constatou-se que a grande maioria dos entrevistados (56,2%) encontrava-se entre 51-70 anos de idade. Na ocasião do diagnóstico 31,3% dos indivíduos eram assintomáticos, não apresentando nenhum dos sintomas clássicos do diabetes. Todos os entrevistados faziam uso de algum hipoglicemiante oral, sendo a metformina o principal (71,9%). Também foi relatada pelos entrevistados a utilização de medicamentos pertencentes a outras classes farmacológicas, sendo os antihipertensivos a principal classe citada e o captopril o maior representante (33,3%). Foram constatadas algumas potenciais interações medicamentosas envolvendo os hipoglicemiantes orais utilizados por alguns usuários o que poderia gerar dificuldades no controle glicêmico e farmacoterapia dos mesmos. Além disso, alguns efeitos negativos atribuídos ao uso dos hipoglicemiantes orais foram mencionados por alguns entrevistados. Os resultados obtidos neste estudo revelaram a necessidade da participação do profissional farmacêutico na atenção e acompanhamento de indivíduos diabéticos, que em muito poderia contribuir na obtenção de uma farmacoterapia adequada conduzindo a uma sobrevida maior e de melhor qualidade. Palavras–chave: Diabetes Mellitus, Hipoglicemiantes, Farmacoterapia

ABSTRACT

Diabetes mellitus is a heterogeneous group of metabolic disorders that have in common hyperglycemia as a result of defects in the action and/or insulin secretion. Currently, diabetes mellitus is one of the major health problems with regards to the quantity of affected people, generating disability and mortality, and to the high levels of government investment required to control and treat its complications. Diabetes mellitus is already the fourth cause of death in Brazil. The basic treatment and the disease control consist mainly of a specific diet, physical exercise and appropriate use of medication. Analyzes have demonstrated that, although important, physical activists and nutritional education are very often performed, so the pharmacotherapy assumes a critical role in glycemic control. In this perspective, this study proposes to analyze the pharmacotherapy of type II diabetes mellitus on the Family Health Strategy in the city of João Pessoa – PB. The study was done with questionnaire application, in a universe of 79 type II diabetic patients registered on the Unit and the sample was composed of 32 of them. It was found that the wide majority of the interviewed (56,2%) was between 51-70 years old. At diagnosis, 31,3% of subjects was asymptomatic with none of diabetes classic symptoms. All the interviewed were using some type of oral hypoglycemic agents and metformin was the leading (71,9%). It was also reported the use of drugs belonging to another pharmacological classes as antihypertensive and captopril was the main representative (33,3%). It was discovered some potential drug interactions involving the oral hypoglycemic agents that were taken by some patients that could produce difficult in glycemic control and pharmacotherapy. Furthermore, the research has found some negative effects imputed to the oral hypoglycemic agents that were reported by the patients. The results of this study revealed the importance of the pharmaceutical participation and care of diabetic patients which could support an appropriate pharmacotherapy and a better quality of life for them. Keywords: Diabetes Mellitus, Hypoglycemic agents, Drug Therapy
Rev. Bras. Farm. 93(2): 204-208, 2012
* Contato: Rafaela Cavalcante da Nóbrega, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, 58050-900, João Pessoa, Paraíba, Brasil, e-mail: [email protected] INTRODUÇÃO
Infelizmente, o enfoque realista do tratamento do Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2009) a diabetes tipo II mostra que a dieta nutricional e exercícios diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios físicos, embora fundamentais, são pouco postos em metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, prática, assim a farmacoterapia assume papel fundamental como resultado de defeitos na ação da insulina e/ou na e merece especial atenção (SILVA, 1996). O presente trabalho se propõe a analisar a farmacoterapia A classificação atualmente recomendada incorpora o do diabetes mellitus tipo II em usuários da Estratégia de conceito de estágios clínicos do diabetes, desde a Saúde da Família Unidade Bancários da cidade de João normalidade, passando pela tolerância à glicose diminuída Pessoa – PB, comparar e discutir os resultados obtidos pela e/ou glicemia de jejum alterada, até o diabetes mellitus pesquisa observacional com os dados da literatura propriamente dito, que pode ser dos seguintes tipos (Guimarães & Takayanagui, 2002): Tipo I: caracterizado pela destruição das células beta pancreáticas com MATERIAL E MÉTODOS
deficiência absoluta de insulina; Tipo II: varia entre a resistência insulínica e um defeito secretório; Outros tipos O presente estudo foi desenvolvido por meio de um específicos: decorrentes de defeitos genéticos e de doenças levantamento de dados junto a usuários portadores de ou induzidos por fármacos e agentes químicos; Diabetes diabetes mellitus tipo II atendidos na Estratégia de Saúde gestacional: casos detectados durante a gravidez. da Família - Unidade Bancários da cidade de João Pessoa O diabetes mellitus tipo II é o mais comum, perfazendo – PB. Trata-se de uma pesquisa descritiva uma vez que cerca de 90% dos casos de diabetes. (Gross et al., 2002). descreve características de determinada população, Além disso, é uma das doenças mais comuns em países preocupando-se em observar os fatos, registrá-los, analisá- desenvolvidos e um dos maiores fatores de risco para o los, classificá-los e interpretá-los, sem a interferência do portadores do diabetes tipo II apresentam diversos níveis Inicialmente não foi definido o número de participantes de gravidade e sintomas, podendo passar por um período para o estudo e sim o período para realização da coleta de de até muitos anos em que não se suspeitará da doença dados, julho a agosto de 2009. Desta forma, a amostra foi constituída de 32 indivíduos que atenderam aos critérios de No Brasil, o diabetes junto com a hipertensão arterial, é inclusão para participação nesta pesquisa, a saber: ter idade responsável pela primeira causa de mortalidade e de superior a 18 anos, ter diagnóstico de diabetes mellitus tipo hospitalizações, de amputações de membros inferiores e II e ser residente na área de abrangência da unidade. representa ainda 62,1% dos diagnósticos primários em Os indivíduos foram selecionados aleatoriamente e pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à entrevistados no dia do seu comparecimento ao serviço de diálise. É importante observar que já existem informações saúde através de um instrumento semiestruturado. O e evidências científicas suficientes para prevenir e/ou instrumento incluia a identificação do usuário, ocasião e retardar o aparecimento do diabetes e de suas forma do diagnóstico e farmacoterapia adotada. O projeto de pesquisa foi aprovado junto ao Comitê de progressivamente têm acesso a esses cuidados (Brasil, Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal Os principais objetivos do tratamento são prevenir o da Paraíba sob o número de protocolo CEP/HULW n°. aparecimento de complicações agudo-crônicas e micro ou macrovasculares, além de promover qualidade de vida ao Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística indivíduo. Nesta perspectiva, o controle da glicemia é descritiva e de porcentagem no Microsoft Office Excel fundamental sendo necessária a adoção pelos portadores 2007, sendo os resultados expressos em figuras e tabelas e de diabetes de determinadas medidas e práticas as médias seguidas de ± o desvio padrão. comportamentais visando o sucesso da terapia (Correr, 2008). O tratamento inicial do diabetes tipo II consiste, RESULTADOS E DISCUSSÃO
basicamente, em uma reeducação alimentar específica e prática de atividade física. Caso não seja obtida uma Inicialmente destaca-se que dos 32 entrevistados, metade resposta satisfatória, adicionam-se os hipoglicemiantes (50%) era pertencente do sexo masculino sendo, orais e/ou insulina (Guimarães & Takayanagui, 2002). consequentemente, a outra metade do sexo feminino. As Os medicamentos atualmente disponíveis apresentam idades dos entrevistados variaram entre 38 e 89 anos com distintos mecanismos de ação e perfis de segurança para o média de 66 ± 12,1 anos (Figura 1). O aumento crescente usuário podendo ter como alvo a deficiência insulínica, a da expectativa de vida da população brasileira bem como insulinoresistência ou a absorção intestinal de glicose. É os avanços alcançados pela medicina faz prever que o comum o uso de associações entre medicamentos orais e número de diabéticos idosos venha a ser progressivamente com a insulina em pacientes que não respondem mais significativo, o que justificaria a quantidade relevante adequadamente aos tratamentos isolados (Correr, 2008). Rev. Bras. Farm. 93(2): 204-208, 2012
clorotiazida por 20,8% dos usuários (Figura 4). O grande número de entrevistados que fazia uso de medicamentos para hipertensão pode ser justificado pela estreita relação entre diabetes mellitus tipo II e a hipertensão arterial, onde muitas vezes o tratamento concomitante da hipertensão e do diabetes é essencial para a redução da mortalidade cardiovascular (Pereira et al., 2005). Figura 1. Idade dos usuários entrevistados A falta de sinais e sintomas, na ocasião do diagnóstico do diabetes mellitus tipo II, foi constatada em 31,3% dos participantes. Já no grupo que afirmou apresentar algum sinal ou sintoma, os mais mencionados foram tontura e poliúria, o que representa 21,9% e 18,9% do total da amostra, respectivamente (Figura 2). Os sintomas mais evidentes do diabetes mellitus tipo II são polidpisia, polifagia e poliúria (Gross et al., 2002). Apesar disso, é comum a ausência de sintomas entre os portadores de diabetes mellitus tipo II, caracterizando-o como uma Figura 3. Fármacos hipoglicemiantes orais utilizados pelos doença silenciosa. Por isso, muitas vezes, os indivíduos precocemente e só vêm a descobrir a doença quando Foram constatadas potenciais interações medicamentosas surgem as complicações crônicas (Ferreira et al., 2007). (IMs), do tipo medicamento versus medicamento, Portanto, é fundamental que o diabetes seja diagnosticado envolvendo os hipoglicemiantes orais utilizados por alguns o mais precocemente possível, de modo que o tratamento usuários (Tabelas 1 e 2). Constatou-se o uso de possa ser iniciado e, com isso, evitar complicações graves. captopril/enalapril (inibidores da enzima conversora de angiotensina - IECA) ou ácido acetil salicílico (AAS - salicilato) concomitante ao uso de glibenclamida por 18,8% dos entrevistados. Tal utilização pode gerar uma IM que glibenclamida, podendo ocasionar reações hipoglicêmicas nos usuários. Foi observado, ainda, o uso simultâneo de amitriptilina (droga simpaticomimética) e glibenclamida em 6,3% dos entrevistados. Tal uso pode conduzir a uma IM responsável pela atenuação do efeito hipoglicemiante da glibenclamida, podendo ocorrer conseqüente aumento Figura 2. Principais sinais e sintomas relatados pelos entrevistados na ocasião do diagnóstico do diabetes mellitus tipo II Com relação à utilização de hipoglicemiante oral, constatou-se que 96,9% dos participantes da pesquisa faziam uso desse tipo de medicamento, enquanto o restante utilizava entrevistados foi a metformina (32,3%), estando na sequência à associação metformina e glibeclamida (38,7%) (Figura 3). A metformina é o medicamento de escolha para a maioria dos pacientes com diabetes mellitus tipo II, entretanto a monoterapia com este fármaco, algumas vezes, não é suficiente para alcançar controle glicêmico em proporção significativa dos pacientes, sendo necessário Com relação à metformina, foi constatado o seu uso adicionar, por exemplo, uma sulforniluréia como a concomitante com alguns agentes hiperglicemiantes: hidroclorotiazida (diurético tiazídico) em 9,4% dos Grande parte dos entrevistados (75%), afirmou também fazer uso de medicamentos não voltados diretamente para (simpaticomiméticos) também em 9,4% dos entrevistados o tratamento do diabetes. Nesse sentido, os medicamentos e, por fim, anlodipina (bloqueador de canais de cálcio) em mais citados foram: captopril, utilizado por 33,3% e hidro- 6,3 % dos entrevistados. Segundo Brasil (2009a), tais Rev. Bras. Farm. 93(2): 204-208, 2012
associações merecem atenção, pois podem dificultar o quanto 32,3% afirmaram não terem recebido tais controle da glicemia e tornar necessário aumento da dose orientações. Apesar de mais de 67,7% da amostra ter de metformina ou sua combinação com sulfoniluréias ou recebido informação quanto à medicação, tal dado não se terapia com insulina. Ainda com relação ao uso demonstra satisfatório, principalmente ao considerar-se concomitante de metformina e hidroclorotiazida, outra que tais informações limitaram-se, em 76,2% dos casos, à problemática pode surgir: por esta ser um diurético de alça, instruções com relação ao horário em que os pode ocasionar falência renal, levando a acúmulo de medicamentos deveriam ser tomados. Apenas 23,8% dos metformina e risco, embora raro, de acidose láctica. Além entrevistados foram informados com relação à importância disso, observou-se em 25% dos entrevistados, o uso da utilização correta da medicação e da não interrupção do simultâneo de metformina e captopril ou enalapril (IECA), tratamento medicamentoso. Revela-se uma carência de o que pode reduzir a glicemia, tornando necessários informações não só quanto à seriedade do tratamento medicamentoso e importância de sua adesão, mas também Com base no exposto, salienta-se a necessidade do com relação aos riscos e reações adversas que este pode acompanhamento da terapia e análise integral dos medicamentos prescritos para cada usuário com o intuito de evitar IMs que possam dificultar o controle glicêmico e, quando necessário, a realização de ajustes de dose ou substituição das medicações. Tabela envolvendo a Glibenclamida constatadas entre os entrevistados Figura 5. Orientadores dos entrevistados na ocasião do diagnóstico Dentre os entrevistados, 12,5% afirmaram possuir sintomas adversos e os atribuíam ao uso dos hipoglicemiantes orais. Os sintomas citados foram dor/desconforto no estômago ou cefaléia e, todos os usuários que afirmaram senti-los faziam uso de metformina. A dor/desconforto no estômago, citada por alguns entrevistados, é prevista dentro das reações
adversas do citado medicamento, que indica, muito
comumente, o surgimento de distúrbios gastrointestinais
como indisposição estomacal e dispepsia (Brasil, 2009b).
De forma semelhante, a cefaléia, também mencionada, é
relatada na literatura especializada como uma reação
adversa comum ao uso da metformina (Drug Facts and
Comparisons, 2009)

CONCLUSÃO
Os indivíduos portadores de diabetes tipo II tem se
revelado cada vez mais numerosos e, em decorrência do aumento da expectativa de vida no Brasil e avanços nos A grande maioria dos entrevistados (97%), afirmou ter tratamentos médicos, a presença de idosos com a citada recebido orientações gerais na ocasião do diagnóstico do doença tem se tornado expressiva, fato marcante nesta diabetes mellitus tipo II e, destes, 90,3%, afirmou ter pesquisa. Os dados obtidos revelaram ainda que, para recebido tais informações de um médico (Figura 5). Tal alcançar o controle glicêmico, boa parte dos pacientes resultado assemelha-se ao obtido por Guimarães & necessita utilizar hipoglicemiantes orais e, com a Takayanagui (2002) onde 96,5% das orientações no ocorrência de comorbidades e enfermidades associadas ao momento do diagnóstico de diabetes foram dadas por um próprio avanço da idade, outras classes de medicamentos médico. Tal achado revela-se preocupante, já que há uma predominância de recomendações procedentes do médico, antihipertensivos. O citado contexto favorece a ocorrência não se identificando a participação dos demais de IMs, como, de fato, foi observado no estudo, com profissionais de saúde no processo de orientação e potenciais interações envolvendo os hipoglicemiantes orais, o que poderia comprometer o controle glicêmico Ainda com relação às informações fornecidas aos adequado dos indivíduos. Assim, destaca-se a necessidade e importância da atuação do profissional farmacêutico na informações com relação à terapia medicamentosa, en- equipe de cuidados ao diabético que, através do acompa- Rev. Bras. Farm. 93(2): 204-208, 2012
nhamento farmacoterapêutico, em muito pode contribuir Pace AE, Nunes PD, Ochoa-Vigo K. O conhecimento dos para uma terapia farmacológica bem sucedida. Tal familiares acerca da problemática do portador de diabetes acompanhamento possibilitaria a minimização dos riscos mellitus. Rev Lat Am Enfermagem. 11(3): 312 – 319, 2003. inerentes ao tratamento e efeitos adversos, além da Pereira LRL, Andrade RCG, Pereira JGC, Marchetti JM. prevenção de IMs indesejadas. Apesar de o diabetes ser Avaliação de prescrições de medicamentos para pacientes uma enfermidade progressiva, o controle apropriado nos com Diabetes Mellitus atendidos por uma Unidade Básica níveis glicêmicos pode minimizar ou retardar suas de Saúde. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e manifestações crônicas, assim, uma farmacoterapia Aplicada. 26(3): 199 – 203, 2005. apropriada e que alcance os objetivos pretendidos são imprescindíveis para aumento da sobrevida do indivíduo Raupp FM & Beuren IM. Metodologia da pesquisa diabético e, principalmente, para seu bem estar e qualidade aplicável às ciências sociais. In: Beuren IM. (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003. cap. 3, p. 76-97. REFERÊNCIAS
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Source: http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-2-12.pdf

Various diets

3 LATEOTT Diets, Cravings Control: 2 days on each diet and then keep rotating until done: I MAP/DJ diet: on awakening, have a RICE, HEMP PROTEIN, or SUN WARRIOR SHAKE (purchase rice or hemp protein powder from any natural food store) with 1 fruit or 1/2 of a banana. 1/2 of an avocado also at breakfast to fill you up. 6 ounces = 1 palm-size of lean turkey or chicken or fish at breakfast. 1

Medication list 2 april 6, 2010.pub

MEDICATION LIST Dat e : 00/00/00 Peacht ree W o men' s S peci al ist s Helen F. McSwain, MD James Ingvoldstad, MD Lillian Schapiro, MD Bonita Dozier, MD Archie Roberts, MD James C. Knoer, MD Piedmont Office : 275 Collier Rd, NW - Suite 250 - Atlanta, GA 30309 (404) 355-1285 office (404) 351-5840 fax Vinings Office : 3020 Paces Mill Rd – Suite 225 - Atla

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