Compartilhando imagens: a formaÇÃo docente em artes visuais e algumas experiencias com fotografia pinhole

XXII CONFAEB Arte/Educação: Corpos em Trânsito
29 de outubro à 02 de novembro de 2012
Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ COMPARTILHANDO IMAGENS: A FORMAÇÃO DOCENTE EM ARTES VISUAIS
E ALGUMAS EXPERIENCIAS COM FOTOGRAFIA PINHOLE.
Instituto Federal de Ciencia e Tecnologia do Ceará Instituto Federal de Ciencia e Tecnologia do Ceará
RESUMO:
Pesquisa em ensino de artes visuais que discute práticas educativas com fotografia pinhole
como mediação, produção e coleta de imagens. Recorte de pesquisa desenvolvida como
Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Artes Visuais do Instituto Federal do
Ceará. Destacam-se percursos docentes informais da autora e de sua pratica artística.
Avaliam-se como as atuações em diferentes ambientes de educação como professora de
fotografia reverberam na formação docente inicial em Artes Visuais. Conceitos sobre a
Educação da Cultura Visual propostos Hernandez (2000 e 2009), dão suporte teórico a esse
estudo de caso em um contexto de educação informal.
Palavras-chave: artes visuais , cultura visual, fotografia pinhole
SOMMAIRE:
La recherche en éducation des arts visuels qui traite des pratiques éducatives avec la
photographie au sténopé comme la médiation, la production et la collecte d'images.
Recherche sur les cultures développé comme un projet final de baccalauréat en arts visuels
à l'Institut Fédéral de Ceará. Démarquez-vous les pistes de l'auteur et les enseignants
informels de sa pratique artistique. Il évalue la façon dont les performances en matière
d'éducation différents environnements, comme un professeur de photographie résonnent
dans la formation initiale des enseignants en arts visuels. Concepts de Visual Culture
Éducation proposé Hernandez (2000 et 2009), l'appui de cette étude de cas théorique dans
le cadre de l'éducation informelle.
Mots-clés: arts visuels, culture visuelle, photographie sténopé
Introdução
Pretendo, por meio dessa comunicação, apresentar um recorte da pesquisa em
ensino de artes visuais desenvolvida no Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Licenciatura em Artes Visuais do Instituto Federal do Ceará que discute práticas __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ educativas com fotografia pinhole como mediação, produção e coleta de imagens destacando o percurso de formação docente e as atuações em projetos Nessa caminhada, a fotografia está inserida como pratica artística e como “desculpa” pra pensar a linguagem visual. O que se inicia informalmente atrelada ao repasso de uma técnica fotográfica, ao encontrar os pensamentos sobre Cultura Visual propostos, principalmente, por Hernandez (2000 e 2009), mostrando possíveis direções. Dessa forma, a pesquisa teórica sobre o assunto me proporcionou respaldo para rever minha pratica docente, minha formação e me questionar a respeito de como me aproximar do universo contemporâneo da educação, colocando as imagens no centro da discussão. No entanto, como investigar ações cotidianas tão peculiares e subjetivas? Nesse sentido, Cunha (2009) nos diz que a pesquisa narrativa como estratégia investigativa possibilita que o sujeito, ao narrar suas experiências de formação e de atuação profissional, possibilita rever suas ações legitimando-se como produtor de conhecimento. Dessa forma, não apenas as anotações escritas, mas principalmente os registros fotográficos, os álbuns de fotografias das experiências analisadas desvelam os caminhos percorridos e fornecem pistas na construção de uma narrativa visual que evoca e ajuda a dar significado a formação docente. Por fim, avalio como as atuações em diferentes ambientes de educação reverberam na formação inicial docente como professora de Artes Visuais. Por onde olhar
Vivemos em um mundo repleto de imagens, onde olhamos o que vemos são
imagens, que invadem a vida cotidiana por meio das Tecnologias da Informação e da Comunicação, nos induzem e divertem, dessa forma, nos colocando cada vez mais como consumidores do que produtores de imagens. (Sardelich, 2006, p. 452). Essa profusão imagética tem levado a inúmeras pesquisas sobre a necessidade de uma alfabetização visual. Hernandez (2009) sugere o desenvolvimento de um “alfabetismo visual crítico” permitindo que alunos interpretem , analisem, avaliem e __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ criem utilizando-se de suas relações com “textos” orais, visuais, auditivos, escritos, corporais e em especial os ligados a imagens vinculadas as tecnologias Desse modo, o estudo da Cultura Visual possibilita uma aproximação com a realidade tecnológica estabelecida, em que os jovens relacionam-se nos espaços virtuais utilizando-se de imagens que possam representá-los em sites de relacionamento entre outras situações. Hernandez (2000), afirma que um dos objetivos de uma educação para a compreensão crítica da Cultura Visual seria a de explorar as representações que os indivíduos fazem a respeito da realidade em que estão inseridos segundo suas características socioculturais, com o intuito de compreender a própria realidade. Nesse sentido, as reflexões sobre a Cultura Visual podem oferecer uma ponte que permite conectar e relacionar saberes para compreender e aprender, para aproximar as informações visuais concebidas, principalmente, pelas mídias televisivas, e tecnológicas, com aprendizagem de estratégias para entender, decodificar e reinterpretar essa visualidade em sala de aula. Ao lançar um olhar sobre o meu processo de formação e minha pratica pedagógica, identifico algumas proposições de Pimentel (2006) sobre a pesquisa em ensino de Arte. Segundo a autora, a pesquisa em ensino de Arte, preocupa-se com o processo de ensino, seus fundamentos e reflexões, afirmando que o conhecimento de como se ensina é de suma importância. No entanto, o estudo de metodologias desenvolvidas no ensino se torna extremamente necessárias na construção de conhecimentos em um campo tão diverso e subjetivo que é o ensino de Arte. Assim, para dar corpo a esse estudo e compartilhar minhas experiências docentes e de formação recorro à pesquisa narrativa como uma estratégia de investigação. De acordo com os estudos realizados por Cunha (2009), ao narrar sua própria historia, o professor se permite (re)viver e (re)explicar suas ações compartilhando as com outras pessoas e proporcionando a si mesmo (re)avaliar sua pratica docente ampliando suas referencias. Para mim, pensar sobre meu processo de formação, que perpassa as experiências docentes, contou com álbuns de fotografias das __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ experiências analisadas que ajudam a contar essa historia. Para Oliveira (2009, apud PAZ, 2011), ampliar os diários de campo possibilita pensá-los como conteúdos visuais que agregam, de maneira mais ampla, novas articulações de sentidos e Experimentando o olhar
Minhas primeiras experiências em ensinar aconteceram em pequenas oficinas de
fotografia artesanal pinhole. Esse tipo de produção fotográfica, que inicialmente era restrita a um pequeno grupo de estudantes e fotógrafos, expandiu-se como prática de ações sociais em diferentes projetos socioculturais. Aqui, irei apresentar como estudo de caso o projeto Trilhos Urbanos que ocorreu entre os anos de 2009 e 2011, no Grande Bom Jardim em Fortaleza-CE. Segundo (Brasil, Almeida, Barreira e Freitas, 2010), apresenta esta região que se situa na zona sul de Fortaleza com uma área territorial de 253 quilômetros quadrados e 175 mil habitantes, compreendendo cinco bairros: Bom Jardim, Canindezinho, Granja Lisboa, Granja Portugal e Siqueira, possuindo alto índice de violência, principalmente entre jovens de 14 e 24 anos. Entre os anos de 2007, 2008 e 2009, as principais ocorrências registradas foram: mortes violentas, lesão corporal, crimes sexuais, roubos, furtos, uso de drogas e O projeto que integrava o PRONACI – Programa Nacional de Segurança com Cidadania foi financiado pelo Governo Federal e repassado ao município através da Guarda Municipal. O projeto contemplava diferentes linguagens artísticas: dança, teatro, música e fotografia, compreendendo a faixa etária entre 14 e 20 anos, objetivando a diminuição dos índices de violência desses jovens da comunidade. Participei como professora do curso de fotografia e me dei conta de que não se tratava apenas de ensinar como fotografar, mas sim, em como utilizar a fotografia no processo de socialização e desenvolvimento de um pensamento crítico e de valores __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ Aos poucos, fui tentando pensar um curso de fotografia que viabilizasse ir além da técnica e estimular processos de ver, discutir e perceber imagens através da Dado que não possuíamos uma sede fixa, contamos com a parceria entre associações de moradores, associações paroquiais, equipamentos públicos, creches e escolas que cederam seus espaços físicos para a realização das aulas em toda região do Grande Bom Jardim. Dessa forma, as aulas aconteciam em locais distintos, cada local também apresentava uma estrutura diferenciada, alguns tinham mais recursos, como projetores de imagem, computadores, salas com ventilação, já outros não tinham se quer cadeiras. Cada módulo ou etapa do projeto compreendia um semestre, tendo aulas duas vezes por semana com duas horas de duração cada, perfazendo um total de quatro horas semanais. No início, me sentia insegura ao entrar em sala de aula, apesar das experiências passadas com as oficinas de fotografia, portanto, essa seria minha primeira experiência como professora. Naquele momento, percebi a importância dos meus conhecimentos em fotografia adquiridos com a pratica artística que deu-se na experimentação de materiais, nas leituras teóricas sobre o assunto, nas pesquisas iconográficas e na própria prática artística de fazer e refazer aquele processo. Contudo, percebi que existem diferentes maneiras de se abordar e direcionar um curso, preocupando-me com os conteúdos e temáticas que poderia abordar, mas, não havia um direcionamento mais conciso por parte da coordenação do projeto. A priori, me pareceu ser a intenção do projeto ofertar um curso profissionalizante em fotografia, no entanto, não havia estrutura nem materiais que possibilitassem essa empreitada. Em vista que, não tínhamos acesso a equipamentos necessários para tal. Porém, éramos cobrados, principalmente, pela equipe da Guarda Municipal que nos exigiam resultados concretos no que se referia aos índices de violência. Nas primeiras aulas compartilhei alguns conhecimentos em fotografia artesanal, dessa forma, antes de começar a fotografar tínhamos que fazer nossas câmeras. As ocasiões em que estávamos confeccionando as câmeras, possibilitaram momentos de interação e conversa. Sentávamos em roda, muitas vezes no chão, e íamos __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ dando voz uns aos outros. Falávamos sobre a vida, sobre os romances, sobre o que nos chamava a atenção na televisão, sobre o final de semana, sobre drogas e violência, tudo ia acontecendo com muita naturalidade e aos poucos fomos estabelecendo uma relação de amizade e de cumplicidade. Como era um curso de livre adesão, sentia-me realizada ao ver os alunos retornando a cada aula, e mais, gostando do curso e da nossa convivência. Quando era possível, projetava imagens levando referências visuais da historia da arte, propagandas, trabalhos de fotografia documental, imagens publicitárias, filmes e documentários. Na maioria das vezes, trazíamos todo e qualquer tipo de imagens para a aula, fotos de jornais, de revistas, de álbuns de família, fotos impressa ou no celular, e assim íamos discutindo sobre as mesmas; se era conhecida, qual era a época, quem as produziu, por qual motivo, enfim, gerávamos uma série de questionamentos e reflexões sobre aquelas imagens. Em muitos momentos, o que dava certo para uma turma não tinha sucesso em outra, não havendo interação. Em alguns encontros, quando alguém trazia um recorte de jornal que explicitava a violência no bairro, ou então contava que sua rua tinha saído no noticiário policial, iniciávamos um debate sobre o assunto e nos questionávamos sobre o papel das mídias na estigmatização da comunidade do Grande Bom Jardim e de seus moradores. Em outros momentos, nos divertíamos observando uma foto de família antiga, rindo das roupas e dos penteados e assim nos referíamos à importância das imagens para a memória individual e coletiva. Depois de algumas aulas fazendo suas câmeras de latas e caixas de fósforos, vendo e discutindo fotografia, saiamos em busca de imagens. Ao usarmos as latas e papel fotográfico, tínhamos que fazer a foto e logo em seguida ir ao laboratório químico revelar, para então, novamente sair fotografando. “Uma foto de cada vez”, esse processo os levava a pensar bastante sobre o que iam captar com suas câmeras, cada dia de produção possibilitava a realização de três a quatro fotografias, que posteriormente, eram expostas e discutidas com todo o grupo. Durante o percurso, descobríamos o tempo de cada um e o tempo de cada câmera, (cada foto tem um tempo, tem uma luz), assim, íamos registrando o cotidiano da __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ comunidade. Nesse processo, também experimentávamos nossa relação com as frustrações, aprendendo a lidar com os erros, pois, é comum na fotografia artesanal uma foto sair toda branca ou toda preta, realizando dessa forma, o processo de aprendizagem, em que íamos saciando as curiosidades e desvelando os olhares. Nem sempre o que eu pensava e planejava para as aulas dava certo, às vezes, ninguém trazia fotos de casa, tendo que encontrar outros assuntos para a aula. Em outras aulas propunha a eles que elaborassem pequenos projetos de fotografia como, por exemplo, realizar um ensaio sobre algum tema. Achava que eles iam ficar radiantes com as diferentes possibilidades que um trabalho autônomo traria, porém, simplesmente os via conversando desmotivados ou coisa parecida e a proposição não obtia êxito. Voltava pra casa refletindo sobre o ocorrido. Posteriormente, revia as fotos que tinha feito á titulo de registro, olhava e olhava novamente, como se fossem diários de classe, ia me lembrando da aula e dos comentários e assim tentava uma nova abordagem no próximo encontro. Compartilhando o olhar

Ao longo dessa jornada, paralela a formação no curso de Licenciatura em Artes
Visuais pude experimentar no ambiente dos projetos sociais a exploração de diferentes maneiras de trabalhar com a fotografia e com as imagens, espaço esse não propiciado pelas disciplinas do curso em minha formação docente. Acredito que para além da formação acadêmica, a formação como artista, como fotógrafa influenciaram diretamente a maneira como conduzi as práticas aplicadas ao projeto anteriormente citado. Tardif (2008) aponta que o saber dos professores encontra-se diretamente relacionado à sua formação pessoal, sua identidade, suas histórias de vida e profissionais, assim como, suas relações com os alunos e outros agentes que perfazem o ambiente de ensino. À priori, o que me colocou em posição de ser professora foi a minha formação artística, nesse sentido, Pimentel (2006), enfatiza a importância da atuação artística para o professor/pesquisador em ensino de artes visuais como uma forma de manter-se em constante estado de pesquisa e aprendizado. Conhecimentos esses, __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ que me ampararam e deram suporte em momentos de insegurança e porque não dizer, de medo face à classe repleta de olhos curiosos. No entanto, aprendi em prática que é necessário ter o embasamento didático, interagindo com outros saberes para melhor atuação do professor. Reconheci a importância em planejar as atividades com antecedência, porém, o maior aprendizado deu-se na percepção dos As leituras sobre cultura visual ajudaram a pensar possibilidades de estabelecer relações e tecer significados entre/com as imagens a partir da prática artística e da reflexão. Nesse sentido, a produção de fotografias pinhole, proporciona um vínculo afetuoso em que a imagem não carrega apenas informações visuais, mas também agrega um sentimento de realização. Percebi que o interesse dos jovens e adolescentes por novas mídias, especialmente pelas tecnologias visuais, favorece a aprendizagem de formas artesanais de produção. Ao propor uma nova forma de produzir imagens com a fotografia pinhole percebemos que o improvável pode ser possível, se conseguimos produzir fotos com latas usadas e caixas de fósforos, também podemos realizar outras coisas extraordinárias. Em um mundo de conceitos formulados de imagens prontas procuramos, de alguma forma, refletir sobre as nossas, as que nos são impostas, as que guardamos com carinho e as que produzimos no intuito de gerar uma experiência de aprendizado que possa fornecer novas formas de compreensão e posicionamento. No entanto, a descontinuidade desse projeto acabou interrompendo o processo educativo e dificultou o acompanhamento de resultados mais concisos. É difícil avaliar com precisão se os objetivos propostos pelo projeto foram alcançados, no que tange a diminuição da criminalidade entre os jovens do Grande Bom Jardim. Considerações parciais
Destarte que, para a formação docente aponta-se necessária a inserção em sala de
aula, essa experiência se mostrou fundamental nesse processo, visto que, pude experimentar diferentes ambientes, situações e públicos diferenciados, ampliando __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ meu campo de atuação e olhar enquanto professora, fornecendo diferentes questionamentos e reflexões no que tange o ensino das Artes Visuais. Dessa forma, essa vivencia representou o ponto de partida que me leva a investigar a fotografia como uma possibilidade de conteúdo para as aulas de Artes Visuais para o Ensino Médio como Trabalho de Conclusão de Curso. Referências
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Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________ 2008. Maira Gutierres Gonçalves
Licencianda em Artes Visuais pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará. Atua
como Arte-Educadora e Professora de Fotografia em diferentes ambientes de formação na
cidade de Fortaleza-CE. Integrante do IRIS- Grupo de Estudos da Formação de Professores
de Artes Visuais que investiga Práticas Educativas e Narrativas de ensinar/aprender Artes
Visuais.
Gilberto Andrade Machado
Professor da Licenciatura em Artes Visuais do Instituto Federal do Ceará, campus Fortaleza.
Doutor em Educação Brasileira (UFC) coordena o subprojeto Artes Visuais do PIBID/IFCE.
Lider do IRIS – Grupo de Estudos da Formação de Professores de Artes Visuais
investigando Práticas Educativas e Narrativas de ensinar/aprender Artes Visuais.
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Source: http://faeb.com.br/livro03/Arquivos/comunicacoes/100.pdf

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