Perspectivas bÍblicas e teolÓgicas da igreja local

PERSPECTIVAS BÍBLICAS E TEOLÓGICAS DA IGREJA LOCAL Preparado e apresentado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho à Ordem dos Pastores de S. Paulo – 27.3.6 “E agora, você precisa se decidir, querida Sofia: você é uma criança que ainda não se ‘acostumou’ com o mundo? Ou você é uma filósofa capaz de jurar que isto nunca vai lhe acontecer?” Assim o correspondente da menina Sofia lhe dirige uma de suas cartas em O mundo de Sofia i. Para ele, o que caracteriza um filósofo é a capacidade de não perder o encanto com o mundo. Um filósofo é como uma criança. Pergunta e se admira de tudo. Mas absorvidas pelo cotidiano, as pessoas reprimem a admiração pela vida. Assim deixam de filosofar. Mutatis mutandis, a palavra de Gaarder se aplica a um teólogo. Há um tempo em que o recém convertido se fascina com a Bíblia. Lê-a vorazmente. Encanta-se também com a igreja. Vai a todos os cultos. Um entusiasmo infantil. Esta mentalidade deveria estar no teólogo. Mas chega um tempo em que pensadores seculares lhe são mais atraentes. Não só no tempo de leitura, mas na formulação das posições. Impressionam-me as sociologizações e psicologizações teológicas hoje em dia. Ou as teologizações sociológicas e psicológicas, se preferem. Inquieta-me que boa parte de nossas abordagens seja mais por cosmovisões seculares que por cosmovisão bíblica. E a igreja deixa de ser espaço sagrado e se torna objeto de pedradas. Espero que neste encontro de pastores para refletir sobre a autonomia da igreja local a cosmovisão seja mais bíblica que pragmática. Que analisemos a questão por uma visão bíblica e não por questões de imóveis e de templos tomados por igrejas que se desviam daquilo que entendemos ser a doutrina correta. Que não deixemos de ouvir a voz da Bíblia e que ela soe mais forte aos nossos ouvidos que razões utilitárias. Que sejamos teólogos que não perderam o fascínio pelo que a Bíblia diz e pelo que a igreja é. Não aceito teologia sem igreja. A culminância da revelação se dá em Cristo e a igreja local é expressão visível do seu corpo místico. A teologia caminha com a igreja e dentro da igreja. O teólogo deve ser “igrejeiro”. 1. DEFININDO TERMOS Dizia Sócrates: “Se queres conversar comigo, define tuas palavras”. E dizia o Dr. Purim: “Bem, bem, bem, vamos definir os termos”. O que é “igreja”? A Bíblia não define, mas reconheço nossa Declaração Doutrinária como expressão feliz e correta de nosso entendimento bíblico. Diz ela: “Igreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesse sentido que a palavra ‘igreja’ é empregada no maior número de vezes” e, mais à frente: “As igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pela Palavra de Deus, sob a orientação do Espírito Santo” ii. Assim, ao falar de “igreja” referir-me-ei a este conceito. Para designar a assembléia universal dos salvos, usarei o termo “Igreja”. Definições de dicionário manifestam pobreza e enfeiam qualquer trabalho. Assim, vamos à etimologia da palavra. O grego é autonomias, junção de “autós” e “nomos”. Autós é desprovido da força intensiva no koinê e se torna o pronome da terceira pessoa, na forma oblíqua. Nomos é “lei”. “Autonomia” é “a lei dela”. É a capacidade de reger-se por suas próprias leis. Capacidade de se governar, de dirigir-se por si. Trataremos da capacidade da comunidade cristã local de reger-se a si. 2. AMPLIANDO A QUESTÃO A palavra “igreja” é o termo grego ekklesía. Surge três vezes em Mateus, vinte e três em Atos, sessenta e duas em Paulo, duas em Hebreus, uma em Tiago, três em 3ª. de João e vinte no Apocalipse. Os autores bíblicos não criaram o termo. Encontraram-no na língua em que escreveram. O que significava? “Entre os gregos, ekklesía era a assembléia dos cidadãos de um estado livre, reunidos e convocados a toque de trombeta pelas ruas da cidade” iii. Atos 19.39 (“E se demandais alguma outra coisa, averiguar-se-á em legítima assembléia”) traz-nos o termo com o uso secular. Os autores neotestamentários optaram por este termo para traduzir o conceito de Jesus (que falou em aramaico). O conceito em hebraico (sua língua religiosa) era expresso, na maior parte das vezes, pela palavra qahal, que a LXX (o Antigo Testamento em grego) traduziu por ekklesia. Diz Grober: “A Septuaginta emprega a palavra grega eclesia para traduzir o vocábulo hebraico qahal” iv. Este termo tem o sentido de “ajuntamento” e no período intertestamentário ficou com a conotação de ajuntamento local para fins de adoração. O termo hebraico não é usado para uma instituição, mas para pessoas. O termo grego segue nesta direção, mas pode ter um sentido institucional em Mateus 18.17: “Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e. se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano”. Mesmo com esta possibilidade, o termo é sempre para uma comunidade local. Mas não pensemos que, sendo comunidade local e um termo aplicado para a expressão de fé religiosa das pessoas, “igreja” seja um fenômeno cultural. A Igreja é para mim um fenômeno teológico, engendrado na eternidade, no coração de Deus: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo.” – Ef 1.4). A Igreja é de origem divina. Reputo a igreja local como também de origem divina. Cito meu mentor Dewey Mulholland: “Não devemos nos confundir pensando que a igreja local seja apenas parte do corpo. Como Paulo disse à igreja em Corinto (1Co 12.27), ‘vocês são o corpo de Cristo’” v . Cada comunidade local é a Igreja, o evento divino: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (1Co 1.2). Fecho este tópico com citação de Ladd: A igreja local não é parte da Igreja, mas é a Igreja em sua expressão local. Isto significa que o poder total de Cristo está disponível a cada congregação local, que cada congregação local funciona em sua comunidade como a Igreja universal funciona no mundo com um todo, e que a congregação local não é um grupo isolado, mas está num estudo de solidariedade com a Igreja como um todo. vi Defini, caracterizei e clarifiquei: considero a igreja local como de origem divina. A reflexão sobre ela deve ser respeitosa. Ela deve ser amada e os obreiros devem tratá-la com respeito e amor. Sendo divina, a igreja local não pode perder o foco: ela é Igreja. Merece o respeito que a Igreja merece. E tem laços com a totalidade da Igreja. Julgo isto importante. Faço profissão de fé na autonomia da igreja local, por motivos que exporei a seguir. Mas faço coro com Ladd, quando ele cita Whiteley: “está num estudo [estado] de solidariedade com a Igreja como um todo”. Autonomia não significa isolacionismo. Sendo parte visível do todo visível e invisível ela tem deveres e responsabilidades para com o todo. Aplica-se aqui a mesma figura do corpo e seus membros. As igrejas devem viver em mutualidade dentro de sua autonomia, como também mostrarei a seguir. 3. CLARIFICANDO A QUESTÃO Mais alguns passos para clarificar a posição. Defendo autonomia (que à frente definirei e sustentarei biblicamente) e a concilio com mutualidade e solidariedade. Este espírito é visível no Novo Testamento. As igrejas da Macedônia se solidarizaram com as da Judéia (2Co 8.1-5). A igreja de Éfeso solidarizou-se com o missionário Paulo, que servia a outra igreja, a de Tessalônica (Fp 4.15-16). Havia solidariedade espiritual como vemos na intercessão de Epafras por igrejas de outras regiões (Cl 4.12-13). A assembléia de Jerusalém mostra ligação entre as igrejas até mesmo na definição da doutrina (At 15.6ss). Ladd, que cito mais uma vez, deixará bem claro o meu ponto defendido: Embora as igrejas não estivessem ligadas por laços eclesiásticos ou autoridade formal, tinham um profundo senso de unidade. Isto pode ser ilustrado em Atos, pelo uso da palavra ekklesia. Freqüentemente, a palavra é usada para congregações locais (At 11.26, 13.1, 14.23), que, aparentemente, se reuniam em casas particulares (8.3). O plural é usado, conseqüentemente, para designar todas as igrejas (15.41, 16.5) (.) Os empregos dos termos ekklesia dão a entender que a Igreja não é meramente um número total de igrejas locais ou a totalidade de todos os crentes; antes, a congregação local é a Igreja em manifestação local. vii Isto é fantástico! A igreja local é divina, mas não existe isoladamente, e sim em conexão com as demais comunidades locais. As muitas intervenções paulinas mostram que as igrejas existiam em conexão com alguém além delas, de sua comunidade. O termo Igreja não designa uma instituição, mas a totalidade do povo de Deus redimido por Jesus. As igrejas são a Igreja e a Igreja se expressa pelas igrejas. Vai se tornando comum o uso de “Igreja” num sentido geral. Fala-se, por exemplo, de “Igreja Brasileira”. É um uso que requer cuidado. Os batistas entendemos que não existe a Igreja Batista, mas igrejas batistas. São comunidades locais que expressam nossa fé. O emprego do termo para designar o Um e não Vários traz complicações. Há igrejas batistas. Mas esta diversidade não pode ser entendida como desagregação ou individualismo. Erickson foi feliz em sua Introdução à teologia sistemática ao tratar da igreja viii. O capítulo 35 da obra se intitula “A natureza da igreja”. Após definir o termo, ele apresenta seu primeiro tópico: “A unidade da igreja”. É seu primeiro foco. Por isso trato logo do assunto. A diversidade e multiplicidade não significam fragmentação. Surge uma questão prática. Qual o órgão regulador que serve de vínculo a unir as igrejas? É uma resposta que a teologia precisa dar. Mais uma vez me louvo em nossa Declaração: “As igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pela Palavra, sob a orientação do Espírito Santo” ix. Parece-me haver grande desconsideração espiritual sobre o evento “igreja”. Muitos problemas têm surgido porque não é a orientação do Espírito Santo que paira sobre ela, e sim a vontade humana. Se a igreja é uma comunidade de fundamentação teológica, estabelecida sobre Jesus e orientada pelo Espírito Santo, a autonomia não é problema. Lamentavelmente, muitos líderes têm desvestido a igreja de sua grandeza e a tornado extensão de seus domínios. A sociologização e humanização da igreja têm lhe tirado sua roupagem teológica e sua grandeza espiritual e feito-na apenas um agrupamento espiritual. Um prédio com nome de igreja, com pessoas falando sobre Jesus pode estar longe do conceito bíblico de igreja. Tem se perdido o conceito bíblico e muitas comunidades sequer chegaram a tê-lo. O Espírito orienta as igrejas. No tempo apostólico os problemas não eram menores que os de hoje. Mas havia a presença apostólica que recomendava. As muitas recomendações de Paulo não evidenciam um órgão regulamentador, mas mostram a presença de pessoas com uma autoridade reconhecida, que recomendavam. Não havia controle externo, mas cada comunidade local sabia ser parte do todo e era chamada a se ajustar a um perfil que emanava do conceito do todo. Nas igrejas pode haver diversidade. A pasteurização de métodos e de liturgia ignora que o Espírito permite a diversidade. Ele é o Espírito da diversidade, como vemos nas várias listas de dons, quer de ofício quer de ações, que o Novo Testamento mostra. As igrejas neotestamentárias eram diferentes. Encontramos a carismática e mundana Corinto e a amorosa Filipos. O conceito de igreja local autônoma ajuda a manter a diversidade cultural (sempre subordinada ao aspecto teológico) que as igrejas devem ter. Falta a muitos líderes uma visão teológica da igreja. Esta visão tem sido sufocada pelo personalismo e pelo pecado da soberba, quando o obreiro fala “minha igreja” como se esta fosse uma extensão de sua propriedade e subordinada à sua orientação. O pastor é o líder, mas o Espírito Santo deve ser o orientador. Esta é a pergunta: quem orienta nossas igrejas? O homem ou Deus? A orientação humana tira a unidade, a do Espírito mantém. 4. ARREMATANDO A QUESTÃO Fica um ponto. Como entender um governo ou uma diretriz para relacionamentos das igrejas entre si? A autonomia não deve ser sacrificada para se ter uma unidade? Quando o espírito mundano da liderança se sobrepõe à orientação do Espírito como agir? Parece-me errado tentar uma controladoria externa para a vida das igrejas. Elas são autônomas. São autogovernáveis. Cada igreja local é livre para efetuar sua disciplina e regular suas ações. Mateus 18.15-17 mostra que a disciplina é pelo relacionamento pessoal e tratada pela igreja. Em 1Coríntios 5.13 Paulo diz à igreja para excluir o iníquo. Em 1Tessalonicenses 3.6 a igreja local, e não um órgão externo a ela, testa os diáconos. Ela os escolhe, como vemos em Atos 6, se entendermos este texto como escolha de diáconos (Lutero entendia assim). A igreja local administrava sua vida (“escolhei. dentre vós”), tomava suas decisões (At 15.22) e escolhia missionários. Isto é uma conseqüência de que Deus, ao chamá-los, falava à igreja e não a uma junta ou comissão (At 13.1-2). Hoje, as igrejas não opinam. Juntas decidem por ela e lhe enviam a fatura de seu trabalho. Esta atitude deve ser bem pensada porque tem ocasionado uma reação de muitas igrejas a programas alheios a elas. No Novo Testamento, os missionários eram das igrejas e por elas mantidos. Hoje são da estrutura e mantidos pelas igrejas. O vínculo missionário-igreja é tênue, e até artificial. MacDaniel, após alistar uma série de versículos que mostram que as igrejas locais tomavam Dessas passagens claramente se entende que uma assembléia particular governa-se a si própria. Não havia nenhuma hierarquia, mesmo onde e quando os apóstolos estavam presentes. Jesus salvaguardou as suas igrejas contra a forma episcopal de governo, isto é, a autocracia; e contra o perigo da forma de governo presbiterial, isto é, da oligarquia, estabelecendo a forma de governo democrático, em que o governo era do povo, para o povo e pelo povo x . Se a estrutura quer cooperação das igrejas locais há métodos outros que possíveis intervenções. Ouço vozes que defendem intervenção em igrejas que não cooperam financeiramente. O conceito de todo foi mutilado na visão dessas igrejas. Mas a estrutura denominacional não é juíza, e sim serva das igrejas. Não pode coagi-las. Nutro uma convicção pessoal: grande parte do retraimento de muitas igrejas em colaborar com a estrutura se deve ao fato de que esta se tornou distante das igrejas, lembrando-se delas para pedir ofertas. Muitas administrações são mundanas. Não preciso discutir isso e ninguém negará isto. Precisamos devolver a estrutura denominacional aos seus legítimos proprietários: as igrejas locais. E os desvios doutrinários? As igrejas não se reúnem mais em casas. Constroem templos, têm patrimônio, vivem num contexto não focado no Novo Testamento. O contexto não é focado, mas os princípios são mostrados. Paulo orienta. É alguém de fora, com autoridade para opinar. Parece-me haver uma compatibilidade entre governo autônomo e submissão das partes em conflito a uma autoridade externa. “Ora, quanto às coisas de que me escrevestes.” (1Co 7.1). A igreja escreveu a Paulo. Pediu sua opinião. Havia uma compreensão de que podia haver opinião externa. O concílio de Jerusalém se assemelha uma assembléia batista. Havia duas igrejas, havia problemas doutrinários e brigas. Uma decisão é tomada e enviada às igrejas. Toda a exposição anterior que fiz foi para diferençar entre uma igreja, biblicamente constituída e fundamentada, e uma instituição humana, comunidade religiosa, auto-intitulada igreja, mas sem o perfil das Escrituras. A autonomia e o governo próprio de cada igreja devem ser respeitados. Cada igreja faz parte da Igreja. Deve ser vista assim pelas demais. Cada igreja deve ver que, se faz parte da Igreja como as demais, deve relacionar-se e cooperar com as demais. Erram os que querem subordinar a igreja a um órgão externo. Porque elas são autônomas. Erram os que querem isolar a igreja da vida externa. Acertam as igrejas que se vêem como parte do todo e podem chamar as demais de “co-irmãs”: “A vossa co-eleita em Babilônia vos saúda.” (1Pe 5.13). CONCLUSÃO Esta foi minha linha de argumentação: defini o que entendo por igreja e por autonomia. Ampliei a questão mostrando que vejo a igreja local como instituição divina. Assim sendo, organizar uma igreja é algo sério, que não pode ter motivos apenas estatísticos. E pastorear uma igreja é algo sério. A maior parte dos desvios surge com pastores. O personalismo deles supera o conceito teológico de igreja. Se a igreja é bíblica e o pastor é bíblico, o Espírito Santo será o orientador da igreja. É o mundanismo que tem causado divisões, fragmentação, isolacionismo e personalismo. Não a doutrina bíblica. Não mexamos nela. A igreja deve se governar, mas não deve perder de vista as co-irmãs e deve se empenhar na visão de Igreja. Quando decisões e atitudes de uma igreja afetam as demais é justo esperar não intervenção, mas ajuda externa para conciliação. A estrutura denominacional é serva das igrejas, não sua juíza. Deve contas às igrejas. E deve ter credibilidade e lisura para ajudar as igrejas. i GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. 3ª. reimpressão, S. Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 30. ii DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, tópico VIII, itens 1 e 3. iii MCDANIEL, W. As igrejas do Novo Testamento. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Juerp, 1982, p. 9. iv GROBER, Glendon. Doutrina bíblica da igreja local. 5ª. ed., Rio de Janeiro: Juerp, 1987, p. 10. v MULHOLLAND, Dewey. Teologia da igreja – uma igreja segundo os propósitos de Deus. S. Paulo: Shedd Publicações, 2004, p. 26. vi LADD, George. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: Juerp, 1985, p. 498. Ladd está citando WHITELEY, em The theology of St. Paul, p. 190. Deve haver um erro de tradução e onde se lê “estudo” deve se ler “estado”. vii LADD, op. cit., p. 322 viii ERICKSON, Millard. Introdução à teologia sistemática. S. Paulo: Vida Nova, 1997, p. 437. ix DECLARAÇÃO, tópico VIII, item 3. O itálico é meu. x MCDANIEL, op. cit., p. 13

Source: http://www.isaltino.com.br/doctos/art86.pdf

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A New Insecticide Delivery Method for Control of Fur Mite Infestations in Laboratory Mice By Thomas N. Mather and Niels C.G. Lausentigators placed treated cotton in captured Peromyscus leucopus cages, they found the animals readily accepted Thomas N. Mather is affiliated with the Department of Population Sci- the cotton and would create fluffy nests with the material ences, Harvard Sch

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Erste Hilfe bei Sportverletzungen Gemäss der Beratungsstelle für Unfallverhütung (BfU) ereignen sich in der Schweiz an die 300 000 Sportunfälle pro Jahr. Bei rund einem Drittel aller Unfälle handelt es sich um Verletzungen des Gelenkapparates. Wer unmittelbar sowohl nach Verletzungen wie Prellungen und Verstauchungen als auch bei Muskelkater richtig reagiert, kann den Heilungsprozess

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